Agricultura de precisão

 

Agricultura de precisão pode contribuir para o uso da água na medida certa

         O Ministério da Inte-gração Nacional calcula que o País possui 25,5 milhões de hectares de áreas plantadas dependendo exclusivamente do regime de chuvas e que poderiam ser irrigadas. Essas propriedades, que somadas têm o tamanho da Itália, poderiam produzir mais e melhor se contassem com sistemas de irrigação. Mas como aumentar a vazão de água para as lavouras com áreas urbanas já sedentas? Parte da resposta está no campo. Boas práticas, tecnologias eficientes e uso racional do recurso podem gerar mais água para todos. A integração ao meio natural faz com que o campo seja muito mais que um mero consumidor de água, ele também pode ser um grande produtor desse recurso. Não por acaso, a ANA focou nas propriedades rurais o seu Programa Produtor de Água por meio do qual estimula práticas conservacionistas que resultam em preservação dos corpos d’água e no aumento do seu volume. 

        O engenheiro agrícola Lineu Neiva Rodrigues, pesquisador da Embrapa Cerrados (DF). “Os pivôs centrais são equipamentos muito eficientes, porém, quando mal dimensionados e manejados, podem apresentar uma eficiência baixa, da ordem de 70%”, exemplifica o especialista que também é membro do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), representando o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Práticas simples como a regulagem do equipamento e irrigação em horários adequados poderiam elevar a eficiência para cerca de 90%, evitando desperdícios, de acordo com Rodrigues.Um forte impulsionador de mudanças tem sido as imposições econômicas. O pesquisador aponta que a energia elétrica que a irrigação demanda está cada vez mais cara ao produtor rural. “Muitos deles já não conseguem se manter nas faixas de tarifas reduzidas de eletricidade. Ao perceber no bolso o custo da ineficiência de seus sistemas, o agricultor vai procurar mudar isso”, prevê, apostando nos benefícios das novas tecnologias.Além do custo direto, a irrigação feita de maneira equivocada traz consequências indiretas que dificilmente são percebidas pelo produtor. Irrigar em quantidade insuficiente reduz a produtividade. Irrigar em exagero favorece o surgimento de doenças na lavoura cujo combate também consumirá mais recursos financeiros. “Dificilmente o produtor associa esses efeitos à falta de manejo da irrigação”, analisa o pesquisador da Embrapa Hortaliças (DF), Waldir Marouelli.

       Fernanda Birolo na revista da EMPRAPA registra " O princípio da Agricultura de Precisão é uma forma inovadora de gerenciamento da atividade agrícola que auxilia o produtor a decidir onde e como realizar determinadas práticas, levando em consideração que, mesmo dentro de uma pequena área, existem diferenças quanto aos fatores do solo e da planta que podem influenciar a produção.

 

 
 
 
 
 
 
                                                                                                                                                                                                                                                                     Fonte: Revista XXI Ciência para a vida - EMBRAPA 

 

 

 

 
 
 
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